Ano VI - 2008/2013 - BLOG LOGÍSTICA E TRANSPORTE - Notícias, Cursos, Pesquisas e Informações - Um Blog Ivson de Moraes Alexandre - Volta Redonda - RJ - Brasil.

quinta-feira, junho 20, 2013

SP e RJ cedem à pressão popular e baixam tarifas do transporte público

Após manifestações em diversos dias durante a semana passada e esta semana, cidade e Estado de São Paulo concedem redução da tarifa do ônibus, metrô e trens metropolitanos. No Rio de Janeiro, ônibus caiu para R$ 2,75.
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Após o clamor das ruas, nas diversas manifestações realizadas pelo povo em praticamente todo o Brasil, as prefeituras e os governos de São Paulo e Rio de Janeiro decidiram baixar as tarifas do ônibus, do metrô e dos trens metropolitanos. Na capital paulista, o preço do ônibus e do metrô cai de R$ 3,20 para R$ 3,00. No Rio de Janeiro, o ônibus caiu para R$ 2,75
Em resposta aos avanços dos protestos contra o aumento nas passagens de transporte urbano, outras capitais como Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT) e João Pessoa (PB) anunciaram redução dos preços das tarifas nos últimos dias. “Eu venho aqui hoje, depois de refletir muito sobre o tema, e mostrando que estes R$ 0,20 de aumento não foram uma vontade da Prefeitura, para anunciar que iremos conceder a suspensão no aumento da tarifa do transporte público. Esta suspensão do aumento se dá em conjunto com o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad”, disse Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, em declaração dada na coletiva realizada na noite desta quarta-feira, 19 de junho, por volta das 18h15.
“No caso do metrô e do trem, vamos revogar o reajuste dado, voltando à tarifa original de R$ 3,00. É um sacrifício grande que o Estado faz, vamos ter que cortar investimentos, pois o Tesouro paulista vai ter que apertar o cinto para conceder este benefício para o transporte público de alta capacidade, que é a nossa prioridade”, disse, em pronunciamento no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também no início da noite desta quarta.
Mesmo com a redução da tarifa,  Movimento Passe Livre já está organizando um novo ato em São Paulo. O protesto está previsto para esta quinta-feira (20/6), na Avenida Paulista. Segundo os manifestantes, o cerne do movimento já não é mais o reajuste das tarifas do transporte público.
Impacto positivo na inflação
Segundo simulação realizada pela equipe econômica do banco Itaú Unibanco, a volta dos preços das tarifas de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro aos níveis anteriores ao reajuste promovido no começo de junho provoca um abrandamento de 0,10% na taxa de inflação oficial em 30 dias.
“Com a redução em Se São Paulo e Rio de Janeiro, podemos ver um impacto sobre o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 0,10”, afirmam os economistas em nota divulgada nesta quarta-feira (19/6) a clientes e à imprensa.
Por: Leonardo Andrade, editor-chefe do Portal Transporta Brasi

Comissão da Câmara estuda redução de tarifa de pedágio para caminhões

Proposta do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), determina que os caminhões passem a pagar pedágio apenas pelo cavalo, excluindo do custo da tarifa o implemento.
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A Comissão da Câmara que discute alterações na lei que estabeleceu limites às jornadas dos caminhoneiros quer alterar o modelo de cobrança de pedágio no Brasil. Um dos artigos propostos pelo relator da comissão, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), determina que os caminhões passem a pagar pedágio apenas pelo cavalo, excluindo do custo da tarifa o implemento.
Hoje, os veículos pesados representam 25% do total de pagantes de pedágio, mas respondem por até 80% da arrecadação de algumas rodovias.
Atualmente, motoristas de caminhão pagam pedágios até 12 vezes mais caros que os condutores de automóveis. Com a mudança, o caminhoneiro passaria a pagar apenas uma vez mais.
Por outro lado, alguns parlamentares são contra a proposta alegando que se a lei passar, as praças de pedágio cobrarão muito mais caro pela tarifa básica e todo o sistema de concessão terá que ser revisado.
Segundo Colatto, a mudança relativa ao pedágio é uma maneira de baratear os custos abusivos de frete praticados no Brasil.
Folha de S. Paulo

terça-feira, junho 18, 2013

Especialista alerta: Lei do Motorista está em pleno vigor e precisa ser cumprida

Assessor Jurídico de importantes entidades representativas das empresas de transporte de cargas brasileiras, o advogado Marcos Aurélio Ribeiro alerta todo o setor para o fato de que, apesar de a Lei 12.619, a Lei do Motorista, estar em debate na Câmara, suas regras estão em vigor e devem ser cumpridas.
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Os debates sobre a Lei do Motorista, nº 12.619, que estabelece a obrigatoriedade do controle de jornada de trabalho e de tempo de direção para todos os motoristas profissionais do Brasil, obrigando os tempos de parada de 30 minutos a cada quatro horas de direção e o descanso diário de 11 horas, entre outras exigências, estão longe de terminar.
Apesar de a Lei estar em ampla discussão em foros como a Câmara dos Deputados e a comissão especial que foi criada para este fim, com diversos interesses voltados para sua flexibilização, prorrogação e modificação, o especialista em Direito do Transporte, Marcos Aurélio Ribeiro, alerta todo o setor de transporte de cargas e logística brasileiro para a vigência de suas regras: “A Lei está em vigor, embora existam discussões e outros projetos tramitando na Câmara. Mas, enquanto não houver nenhuma modificação, ela está valendo em sua íntegra. Vale tanto a parte Trabalhista, que é da Jornada de Trabalho, como a parte de Tempo de Direção, que consta no Código de Trânsito. Toda ela está em vigor”, disse o advogado à reportagem do Portal Transporta Brasil.
Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, advogado especialista nos assuntos do transporte de cargas
Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, advogado especialista nos assuntos do transporte de cargas
Ribeiro aconselha a todas as transportadoras do País a cumprir todas as regras da Lei 12.619, sob pena de receber alguma autuação das autoridades fiscalizadoras. “Enquanto a Lei existir, todos devem cumprir. O motorista não pode deixar de descansar, não pode dirigir mais que 4 horas de forma ininterrupta e sua jornada de trabalho deve ser cumprida, observando o descanso diário de 11 horas. Todas as regras que estão na Lei estão valendo”, frisa o Dr. Marcos Aurélio.
Segundo o especialista, os debates sobre a Lei do Motorista giram em torno de alguns aperfeiçoamentos e ajustes de que ela precisa. “É necessário estabelecer um equilíbrio entre o motorista empregado e o autônomo, de forma que o empregado também possa dirigir durante 12 horas por dia, uma vez que o autônomo pode. Regular melhor o tempo de espera, permitir que em viagens longas o motorista possa descansar apenas 8 horas de forma ininterrupta e descansar o restante durante o dia. Estes são alguns aperfeiçoamentos que devem surgir”, explica.
Leonardo Andrade, editor-chefe do Portal Transporta Brasil

domingo, junho 16, 2013

Grupo Zatix lança rastreamento com acesso via web

Linker é a plataforma que vai atender aos clientes da Omnilink e Graber, em pequenas e médias frotas, para se proteger contra o roubo de cargas, avaliar a performance dos motoristas e obter informações logísticas sobre as rotas e o veículo

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O Grupo Zatix, especialista em desenvolvimento e prestação de serviços em rastreamento, telemática e comunicação veicular, apresenta ao mercado de transporte de cargas sua nova plataforma de rastreamento, o Linker.
Basicamente, o Linker é um serviço de rastreamento de veículos para pequenas e médias frotas com pacotes modulares de funcionalidades e acesso fácil de monitoramento pela internet. Segundo Cileneu Nunes, presidente do Grupo Zatix, o Linker permite acesso via dispositivos móveis, pois é leve e pode ser utilizado por meio de uma conexão 3G.
“Pelo portal, o usuário do sistema vai poder acessar informações preciosas, como tempo de viagem, localização da carga, trajeto percorrido, comportamento do motorista e tantos outros dados. Com isso, o cliente pode utilizar o sistema para ajudar no controle de jornada de trabalho, como exige a nova Lei do Motorista, cobrar tempo parado ou estadia, comprovar o trajeto da viagem para o gerenciador de risco, etc. Tudo isso poderá ser acessado com uma conexão comum à internet e o cliente pode agregar módulos ao sistema de acordo com suas necessidades”, diz Nunes.
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O Linker está sendo oferecido aos clientes das bases da Graber e da Omnilink, as marcas voltadas para o mercado de cargas do grupo Zatix, em cinco planos modulares, com facilidades como compartilhamento de sinal com o gerenciador de risco, rastreamento em tempo real, cercas eletrônicas, comunicação via texto entre o motorista e a central, rastreamento redundante para operações de alto risco, controle para gerenciamento de frota, entre outros.
O fato de o sistema ter sido criado em módulos permite que atenda a diversos tipos de clientes, como explica Cileneu: “A ideia é, ao longo deste ano, lançar módulos para empresas maiores e, posteriormente, dispor de módulos até para pessoas físicas”, conta o executivo.
De acordo com a Zatix, o investimento para a criação do Linker foi de R$ 5 milhões, pois a ação envolve a substituição e a compatibilização de todos os sistemas existentes, e será de mais R$ 5 milhões em dois anos.
A Zatix Tecnologia tem sede em São Paulo e fábrica na cidade mineira de Santa Rita do Sapucaí. A empresa tem faturamento anual de R$ 150 milhões e conta com um total de 620 funcionários em toda sua operação, que inclui filiais em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).
Para saber mais sobre o Linker: www.omnilink.com.br
Leonardo Andrade, editor-chefe do Portal Transporta Brasil

International inaugura fábrica em Canoas (RS)

Primeira unidade fabril da montadora norte-americana no Brasil tem capacidade para produzir cinco mil caminhões por ano.
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A montadora norte-americana International inaugurou na terça-feira (11/6) sua própria unidade fabril brasileira. Planta instalada na cidade de Canoas (RS), no complexo industrial da Navistar, será responsável por fabricar caminhões para o Brasil e outros países.
A fábrica conta com área construída de 12 mil m², pátio de armazenamento com 22 mil m². A capacidade de produção da unidade é de cinco mil caminhões por ano em três turnos de trabalho.
“A quase totalidade desses sistemas e equipamentos foi adquirida no mercado nacional. O resultado é uma linha de montagem atual, flexível e com capacidade de ampliação para atender às demandas futuras dos mercados local e de exportação”, celebra o presidente da International Caminhões, Guilherme Ebeling.
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Todo o processo de construção, transferência de produção para Canoas e a instalação de equipamentos levou oito meses para ser concluído. No mesmo Complexo já operam a produção de motores MWM International e o Centro de Peças, negócios que integram o grupo Navistar South America.
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O complexo produzirá os caminhões International que são comercializados no mercado brasileiro: o pesado 9800i – nas versões 6×2 e 6×4 com câmbio manual e automatizado – e o semipesado DuraStar – nas configurações 4×2, 6×2 e 6×4. A equipe de engenharia da empresa executou 260 modificações no modelo extrapesado 9800i, incluindo a instalação do câmbio automatizado, conhecido como Ultrashift.

Todos os modelos têm mais de 65% de índice de nacionalização e atendem, integralmente, a política de financiamento estabelecida pelo Finame e ao programa do governo Inovar Auto.
Vendas
Segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veiculos Automotores), janeiro a mai o deste ano, a marca International Caminhões aumentou suas vendas em 37% se comparado ao mesmo período do ano passado. O crescimento tem sido mantido nos últimos dois anos desde o início das vendas da marca no mercado nacional dentro da nova configuração da empresa.
Em 2012, foram vendidos 521 caminhões e, em 2011, 384 unidades. A expectativa é fechar 2013 com um crescimento de 35% nas vendas.
Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil

sexta-feira, junho 07, 2013

Justiça proíbe Correios de contratar funcionários terceirizados

Desembargadores da 2ª Turma do TRT da 10ª Região entenderam que contratar terceirizados para as atividades-fim da empresa é uma prática ilegal; estatal vai recorrer da decisão.
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A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) está proibida de contratar colaboradores terceirizados para exercerem atividades de carteiro ou de agente de distribuição. Decisão foi tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, que compreende o Distrito Federal e Tocantins. O julgamento foi realizado no dia 29/5.
A companhia estatal anunciou que irá recorrer da decisão, porém, os terceirizados já contratados devem ser dispensados. O quadro de terceirizados dos Correios representa 8% dos quase 120 mil funcionários de toda a rede.
A decisão da Justiça vale para todo o Brasil a partir da publicação da determinação, que ainda não tem data estipulada para que isso ocorra.
A proibição é um pleito da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos), que alegou que a empresa, ao preencher os seus quadros terceirizando seus serviços, precariza o pacto laborativo por não contratarem empregados efetivos. A Federação também acredita que a prática adotada pela ECT é abusiva, e justifica que falta de planejamento nos períodos sazonais levou a companhia a contratar colaboradores terceirizados.
Os desembargadores da 2ª Turma do TRT que participaram do julgamento entenderam que contratar terceirizados para as atividades-fim da empresa, como recebimento , triagem, encaminhamento e transporte de cartas é uma prática ilegal. Além disso, também foi vedada a abertura de novos editais de contratação sem concurso público sob pena de multa de R$ 1 milhão por contrato assinado ou edital publicado.
A ECT justifica que os terceirizados trabalham temporariamente em períodos como o Dia das Mães, Dia das Crianças, Natal e em operações sazonais como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em razão do aumento da demanda. Em nota, a estatal ressaltou que mais de 15 mil carteiros e operadores de triagem foram contratados por concurso público nos últimos dois anos e meio.
Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil

Scania é a mais cresce este ano

Série Especial 55 Anos

Fabricante sueca acumula crescimento de 108%

O mercado de caminhões este ano segue 2,2% maior do que o ano passado. Nos cinco primeiros mese foram vendidas 60 955 unidades (considerando caminhões com PBT de 3,5 t para cima). No mesmo período de 2012 foram emplacadas 59 627 unidades.

Percentualmente, a  fabricante com o maior crescimento foi a Hyundai (Grupo Caoa). Porém, a base de comparação facilita o percentual de 252%, pois nos cinco primeiros meses de 2012 a empresa, que monta os seus caminhões em Goiás, vendeu 34 unidades. Este ano foram emplacados 120 unidades, graças a uma promoção feita junto ao Setcesp, com descontos em torno de 30% para modelos que estavam parados no estoque desde 2011.

Desconsiderando o caso da Hyundai, que é fora de curva, a Scania vem sendo a fabricante que mais tem crescido em 2013. Nada menos que 108%, com 7 866 caminhões emplacados. A sua principal concorrente, a Volvo, cresceu 33% no mesmo período, com 5 750 caminhões registrados pelo Denatran. 

Entre as fabricantes brasileiras, a situação está mais complicada para a Agrale. Suas vendas caíram 18,7%, com 204 modelos vendidos de janeiro a maio. O transportador também tem fugido dos caminhões importados, que registrou queda de 43,5%, porém, ainda acumula um número significativo de vendas: 1 349 unidades emplacadas.

A DAF já emplacou 8 caminhões este ano, provalmente, modelos para teste e demonstração.

A situação das demais marcas é a seguinte: 
Ford (-15,3%)
International (37%)
Iveco (-9,4%)
MAN mais Volkswagen Caminhões (-8,7%)
Mercedes-Benz (-4,3%)

Marcos Villela

quarta-feira, junho 05, 2013

Governo da Argentina rescinde contratos de concessão da ALL e reestatiza ferrovias

Companhia brasileira, que tinha concessão no país vizinho desde 1999, não receberá nenhuma indenização; Governo de Cristina Kirchner anunciou decisão nesta terça-feira
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O governo da Argentina anunciou nesta terça-feira a rescisão dos contratos de concessão de duas linhas férreas administradas pela companhia brasileira ALL – America Latina Logística. Com a quebra do contrato, os cerca de 8 mil quilômetros de ferrovia ficarão sob a administração da empresa estatal Belgrano Cargas, criada em maio deste ano pela presidente Cristina Kirchner.
A ALL, que tinha concessão no país vizinho desde 1999, não receberá nenhuma indenização. A medida do governo inclui ainda a retomada das linhas operadas pela empresa Tren de La Costa Sociedade Anônima.
Florencio Randazzo, o ministro do Interior e Transportes da Argentina, justificou a medida tomada pelo governo pontuando alguns aspectos, como a falta de cumprimento dos contratos da companhia nas ferrovias privatizadas na década de 1990, o não pagamento do cânone (taxa paga ao país vizinho pela concessão) nos últimos seis meses, falta de investimento e abandono de material e das ferrovias. Além disso, o governo argentino considera que a ALL deve 200 milhões de pesos ao Fisco, o que é equivalente a US$ 39 milhões.
A ALL informou em nota que não havia recebido até então nenhuma informação oficial vinda da Argentina e que citasse o cancelamento das concessões. No comunicado, a empresa afirmou que tomará todas as medidas judiciais cabíveis assim que tomar conhecimento oficial da decisão.
No comunicado, a empresa ressaltou que vinha consultando investidores interessados em adquirir participação nas concessões da ALL Argentina, que, ao longo dos anos, “se tomou pouco representativa nos resultados consolidados da companhia, demandando foco desproporcional por parte da sua administrarão”.
No ano passado, os resultados dessas concessões corresponderam a 6,5% da receita líquida e 0% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) total da companhia.
Estado de S. Paulo

terça-feira, junho 04, 2013

Salário de profissional do transporte de cargas é reajustado com 9% de aumento

Acréscimo está em vigência desde o mês de maio; colaborador receberá mais 1% de aumento em setembro deste ano. Reajustes valem para os trabalhadores que atuam dentro da base territorial do SETCESP, Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região.
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O SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região) anunciou que concluiu as negociações com a maioria dos sindicatos laborais de sua base territorial para a celebração das Convenções Coletivas de Trabalho. Com isso, as entidades determinaram novos pisos salariais e definiram uma série de detalhes das relações trabalhistas entre as empresas de transporte e os profissionais do setor.
Sendo assim, o reajuste salarial que fixado pela Convenção Coletiva é de 9% em maio e mais 1% no mês de setembro. As diárias ficaram em R$ 15,26 (almoço/jantar), pernoite R$ 22,56. Já a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) será de R$ 500,00, e deverá ser paga para o colaborador em duas vezes de R$ 250,00.
Os pisos salariais e detalhes definidos junto aos sindicatos já estão vigência desde o mês de maio e valem somente para os trabalhadores com atuação nos seguintes municípios paulistas: Amparo; Arujá; Atibaia; Barueri; Biritiba-Mirim; Bom Jesus dos Perdões; Bragança Paulista; Caieiras; Cajamar; Campo Limpo Paulista; Carapicuíba; Cotia; Embu; Embu-Guaçu; Ferraz de Vasconcelos; Francisco Morato; Franco da Rocha; Guararema; Guarulhos; Itapecerica da Serra; Itapevi; Itaquaquecetuba; Itatiba; Itupeva; Jandira; Jarinú; Joanópolis; Jundiaí; Juquitiba; Louveira; Mairiporã; Mogi das Cruzes; Morungaba; Nazaré Paulista; Osasco; Pedra Bela; Piracaia; Pirapora do Bom Jesus; Poá; Salesópolis; Santa Izabel; Santana do Parnaíba; São Paulo (Capital); Suzano; Taboão da Serra; Vargem Grande Paulista e Várzea Paulista.
Confira abaixo a tabela contendo os novos pisos salariais e o PTS (Prêmio por Tempo de Serviço):
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Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil

Governo anuncia pacote de R$ 25 bi para construir silos

 crédito:Germano Luders
 
O governo deve anunciar, nesta terça-feira, 4, um plano de investimentos de R$ 25 bilhões em cinco anos para a construção de silos, com o objetivo de melhorar as condições de armazenamento e auxiliar o escoamento da produção de grãos.
 
As áreas beneficiadas se localizam em regiões onde há maior deficiência na infraestrutura para estocagem da safra. O lançamento coincide com o anúncio do novo Plano de Safra Agrícola e Pecuário 2013/14, que deve somar R$ 136 bilhões.
 
Uma das novidades é a inclusão de empresas produtoras de cereais entre os beneficiários do programa de incentivo à armazenagem, que antes só contemplava os produtores rurais e suas cooperativas.
 
Os juros serão subvencionados com dinheiro público, o que permitirá a oferta de uma taxa de 3,5% ao ano. Como a inflação está acima desse patamar, na prática serão juros reais negativos.
 
O governo pretende que os repasses de recursos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às instituições financeiras incentivem a construção de armazéns que permitam aumentar em 13 milhões de toneladas por ano a capacidade estática de armazenagem do País.
 
O plano prevê a liberação de R$ 5 bilhões de financiamento ao ano, de forma a elevar a capacidade nacional de armazenamento em um total de 65 milhões de toneladas.
 
O impacto real, porém, não será imediato, já que cada armazém leva, em média, dois anos para ser construído. Se não houver atrasos, os novos silos estarão prontos em sete anos.
 
O governo também avaliou a questão da capacidade dos fabricantes de atender à demanda pela construção de armazéns. Conversou com a indústria e deixou claro que, se os custos subirem e os preços ficarem mais altos por causa da demanda que será criada com o plano, não hesitará em liberar a importação de matérias-primas, incluindo o aço.
 
 
Déficit
 
Hoje, a chamada capacidade estática de armazenagem é de 145 milhões de toneladas, aí incluídos os 96 armazéns públicos e os 265 privados espalhados pelo País.
 
Só que a safra estimada no momento é de 184 milhões de toneladas, o que daria um déficit de armazenamento de grãos de cerca de 39 milhões. O governo federal, com seus 96 armazéns públicos, tem capacidade para guardar apenas 3,2 milhões de toneladas.
 
A FAO, órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, recomenda que os países tenham 20% a mais de capacidade estática de armazenagem. E essa é a meta do governo federal, embora não deva ser concretizada.
 
Com esse plano de financiamento para construção de silos, a capacidade estática cresceria para 210 milhões de toneladas, considerando que a produção ficasse estagnada em 184 milhões de grãos ao ano. Só que o volume ideal recomendado seria de 220 milhões de toneladas, diante do tamanho da safra.
 
A ideia do governo é descentralizar a estocagem de alimentos com a transferência para novas regiões e assim facilitar o escoamento de grãos. A prioridade é a nova fronteira agrícola batizada de Matopiba, que representa as iniciais de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
 
Mato Grosso e Paraná, tradicionais produtores de grãos, também apresentam graves problemas de falta de armazéns e receberão financiamentos para a construção de locais, com o objetivo de evitar que os produtos continuem a ficar a céu aberto.
 
 
Extraído de: Exame.com

segunda-feira, junho 03, 2013

Deputado propõe abono de punição prevista na Lei do Motorista

Relator da comissão especial da Câmara criada para analisar mudanças na Lei do Motorista, o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), alega que existem muitas dúvidas acerca da lei por conta da suspensão de seis meses dos efeitos que ela prevê
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O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), relator da comissão especial da Câmara criada para analisar mudanças na Lei do Motorista, propõe o abono da penalidade aplicada aos caminhoneiros que descumprem a regra. A ideia do parlamentar é derrubar a punição com multa de R$ 127 mais cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e transforma-la apenas em advertência.
Colatto alega que existem muitas dúvidas acerca da norma por conta da suspensão dos seus efeitos que perdurou por seis meses. “É preciso saber se valeu ou não valeu”, questiona o parlamentar.
A norma, sancionada em abril do ano passado, estabelece a obrigação do descanso a cada quatro horas trabalhadas e multas para que m não cumprir a jornada. Porém, a recomendação era a de que a fiscalização só ocorresse em rodovias que tivessem possibilidade do cumprimento do tempo de direção e descanso, levando-se em consideração a existência de pontos de parada que preencham os requisitos definidos (condições sanitárias e de conforto, alojamentos e refeitórios).
No entanto, não se sabe onde vale a regra. Além de não ter um valor estimado da renúncia que representaria a anistia das multas, Colatto considera as penalidades aplicadas após a edição da lei muito elevadas.
Tempo de viagem
Além da questão da multa a ser aplicada, Colatto também propõe modificar a exigência do tempo de viagem ininterrupta. Com isso, o tempo do condutor no volante aumentaria de quatro para até seis horas sem descanso.
Para motoristas contratados, ele sugere que sejam aplicadas seis horas. Para os autônomos, uma flexibilização maior, contanto que não comprometa a segurança do motorista. Já os caminhoneiros donos do próprio negócio teriam de ter um descanso contínuo mínimo de oito horas.
A proposta também prevê a obrigação da realização de exames toxicológicos. Em relação às propostas apresentadas, o deputado alega que “a lei precisa respeitar a realidade do Brasil e ser factível”.
Apesar de a proposta dividir o colegiado, em relação à obrigatoriedade do exame toxicológico, há o apoio de grande parte da comissão.
“Quem é viciado em drogas não vai poder mais dirigir”, resumiu o presidente do grupo Nelson Marquezelli (PTB-SP) num dos encontros da comissão.
“A droga é o grande problema, e exige planos específicos. Não vai ser aumentando o repouso do caminhoneiro que ele vai deixar as drogas”, complementou Neori Tigrão Leobet, representante do Movimento União Brasil, grupo que representa os caminhoneiros autônomos.
Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil

sábado, junho 01, 2013

Aeroporto de Viracopos (SP) recebe maior Boeing em operação no mundo

Modelo de 76,3 metros de comprimento, o 747-8F, pousou pela primeira vez no Brasil em Campinas, nesta terça-feira (28/5); cargueiro pertence à companhia Atlas Air e pode transportar até 135 toneladas de carga.
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Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado em Campinas (SP), recebeu nesta terça-feira (28/5) um 747-8F, Com seus 76,3 metros de comprimento, o modelo é o maior avião em circulação no mundo da fabricante Boeing. Até então, os terminais brasileiros nunca haviam recebido uma aeronave desse porte.
O cargueiro pertencente à companhia Atlas Air fez um pouso-teste para homologação da aeronave hoje. A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, gestora do terminal, realizou uma série de estudos técnicos para conseguir autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de receber aviões da categoria F.
Existem apenas duas aeronaves no mundo que se enquadram na categoria F: o Boeing 747-8 e o Airbus A-380. As aeronaves da categoria F possuem, entre as extremidades da asa, entre 65m e 80m. O Boeing 747-8F tem 68,5m de envergadura, transporta até 135 toneladas de carga, tem 76,4m de cumprimento e mede 19,5m de altura.
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Para poder receber essa categoria de aviões, uma série de melhorias foram realizadas em Viracopos, como readequação da pista, da sinalização e de equipamentos de navegação aérea e aumento da capacidade do reservatório elevado de água para 32.300 litros, atingindo a Categoria 10 de Capacidade de Combate a Incêndio.
“Ações como essa reafirmam o comp romisso da concessionária em tornar Viracopos o maior e mais moderno aeroporto da América Latina”, afirma o diretor-presidente da Aeroportos Brasil Viracopos, Luiz Alberto Küster.
Segundo o diretor da Atlas Air para o Brasil, Luis Fernando Del Valle, assim que sair a homologação, toda terça-feira a unidade aeroportuária receberá o 747-8F. O relatório de pouso deve sair no próximo dia 4/6. De uma frota de 48 aeronaves da Boeing, a Atlas Air conta com sete unidades do 747-8F.
A empresa solicitou à Anac liberação para usar o jumbo em Brasília , no Rio de Janeiro, em Cabo Frio, Curitiba, Natal e Petrolina.
Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil

Blitz no Paraná identifica 28 casos de descumprimento à Lei do Motorista

Fiscalização envolveu quatro postos de polícia, dois em Curitiba, um em Cascavel e outro em Maringá; Ministério Público do Trabalho pretende intensificar vigilância em parceira com a Polícia Rodoviária Federal, e planeja ações de vistoria para outros Estados em breve
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A Polícia Rodoviária Federal, em operação com o MPT (Ministério Público do Trabalho), intensificou a fiscalização da Lei do Motorista (12.619/12) no Paraná. Nesta terça (28/5), foram emitidas 28 multas aos caminhoneiros e identificados 28 casos de irregularidades trabalhistas praticadas por empresas transportadoras e embarcadoras paranaenses.
A blitz envolveu quatro postos de polícia, sendo dois em Curitiba, um em Cascavel e outro em Maringá. No total, foram fiscalizados 115 motoristas de caminhão. As infrações foram encaminhadas ao Ministério no Estado com o objetivo de dar início a um processo de investigação.
Para o procurador do Trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes, os motoristas têm o interesse em cumprir a legislação, mas as empresas não têm orientando nesse sentido. “Portanto, com as irregularidades encaminhadas pela polícia, vamos apurar. Se for constatado descaso com a lei podemos entrar com ações civis públicas contra elas”, comenta.
O descaso das empresas foi relatado pelo motorista Francisco Afonso Tripodi, de Ponta Grossa. Ele foi flagrado descumprindo o descanso de 11 horas. Só cumpriu nove horas. De acordo com o caminhoneiro, ele quis parar, porém a empresa não o autorizou a descansar.
“Agora é bom ser multado para ela saber que existe lei contra isso”, disse, Tripodi, que na ocasião transportava óleo vegetal de Lucas do Rio Verde (MT) para o porto de Paranaguá (PR).
Neste caso de descumprimento da lei 12.619/12, os caminhoneiros classificados como infratores devem arcar com multa de R$ 127,69 e a perda de cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

A Lei do Motorista prevê jornada diária de oito horas, intervalo de pelo menos 30 minutos a cada quatro horas contínuas na direção, descanso entre jornadas de 11 horas, entre outras regras de proteção e segurança ao motorista profissional.
Com o objetivo de fazer valer a regra, a operação feita no Paraná será replicada em outros Estados nas próximas semanas, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal.
Decisão polêmica
A lei entrou em vigor em agosto de 2012, e desde então ela tem sido alvo de protestos de parte dos caminhoneiros e transportadores. Uma parcela do setor contesta sobre os benefícios da regra de descanso, alegando que as rodovias brasileiras não têm pontos de parada. Além disso, empresários afirmam que a lei encarecia o frete, reduzindo ofertas de trabalho e aumentando o custo do transporte.
As multas a quem não cumpre a lei estavam suspensas desde setembro por uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito. O documento também determinava que o governo elaborasse uma lista das vias com áreas adequadas para descanso. O MPT entrou na Justiça contra a resolução, que acabou sendo derrubada há duas semanas.
Para mais informações sobre a Lei do Motorista, acesse este link.
Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil

Boeing 787 retoma operações pela United Airlines

Aeronave que partiu do Aeroporto de Houston, com destino a Chicago, marcou o retorno do serviço normal do modelo, que havia sido proibido de voar por conta de deficiências constatadas em baterias de unidade que operava no Japão
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A companhia aérea United Airlines retomou serviço comercial com a aeronave Boeing 787, a partir do hub da companhia em Houston. A decolagem do voo United 1 ocorreu nesta última se mana, nos Estados Unidos.
A aeronave que partiu do Aeroporto Intercontinental de Houston, com destino ao aeroporto O’Hare, em Chicago, marcou o retorno do serviço normal do modelo, que havia sido proibido de voar por conta de deficiências nas baterias de uma unidade que operava no Japão.
“Este é um momento importante na United. Nosso investimento no Dreamliner é apenas mais um exemplo do nosso compromisso em entregar o melhor produto, rede de rotas e atendimento ao cliente na indústria”, afirmou Jeff Smisek, presidente e CEO da United.
A United irá operar voos adicionais com o Dreamliner em rotas partindo de Houston para outros hubs domésticos ainda nessa semana. Já as rotas internacionais com a aeronave estão previstas para o dia 10/6, no trecho Denver-Tóquio.
A empresa está planejando a inauguração do serviço com 787 em rotas existentes, incluindo Houston-Londres, Los Angeles-Tóquio, Los Angeles-Xangai e Houston-Lagos.
A United aguarda a entrega de mais duas aeronaves Dreamliner da Boeing na segunda metade de 2013.
Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil